O meu caos é o silêncio
é o tempo que não passa
até o dia clarear
É o deserto na miragem
é a sede de quem quer matar
a sede de quem quer o mar
É o destino de quem busca encontrar
um canto pra parar
e sempre volta pro mesmo lugar
É o final da ventania
é o som da rua vazia
é a folha que voa e cai
É o jazz para dançar
é o raro sem o vulgar
é te ver e não encontrar
É deixar tudo passar
escorrer pelos meus dedos
feito areia, vai o medo
E sozinha me achar
e no fim até gostar
de não ver e encontrar.
10/02/2009
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