25/09/2009

Show hoje no Hard Rock café

Oláááá!!!

Pra quem tiver a fim de dançar, farei show hoje, sexta-feira, no Hard Rock café!

O show começa à meia-noite , e o Hard Rock fica no Citta américa na Barra da Tijuca.

Até lá!

Um beijoooo!!!

A Rosa

Era uma flor
que nascia num pé
fincado num vaso
no canto de uma sala.


Tinha tudo pra morrer
faltava água, luz, ar, terra
faltava a natureza
faltava voltar para o seu lar.


Mas lá estava ela, viva.

Talvez porque soubesse que esse dia chegaria.
Não sabia quando, nem onde.
Nem nutria expectativas sobre como seria.
Afinal, nutrição à essa altura, não era o seu forte.


Até tentou engolir uns mosquitos, só pra provar, mas os cuspiu, não eram adaptáveis ao seu metabolismo.

Mais do que tudo, ela sabia que a natureza não lhe deixaria.

Uma noite, cansada, depois de muito trabalhar na fotossíntese, um bichinho verde voador bem esquisito pousou na beira do seu vaso.

-"Boa noite!", disse ele.

Ela olhou, estranhando. Quase o desconhecendo. Há tempos que não via seus colegas da natureza.

Ficou quieta.

Ele disse: -"Me escuta, vai. Eu tenho uma coisa muito importante pra te falar. E não é todo dia que a gente tem a oportunidade de se encontrar assim. Olha pra cá."

Ela deu três passos. Um pra trás e mais dois pra frente. O máximo que o pé lhe permitia. E então disse:


-"Tô ouvindo. Fala."

E o bichinho engraçado disse: -"Você vai voltar para o jardim. Não posso te dizer quando, mas vai. E não tá longe disso. "

E ela disse: -"Mas e o meu trabalho? Eu tô super ocupada por aqui. Tenho muito oxigênio pra produzir. E o dióxido de carbono, você sabe, né? tá cada vez mais escasso. Eu até tô dando conta, mesmo com tantas dificuldades, tô crescendo. E juntando um pouco da energia luminosa que eu transformo pro dia de amanhã.

Eu gosto dessa escuridão, sabe? ela é minha amiga. Me acolheu durante a noite, quando eu precisava descansar. E eu enfeitei a sua sala, que tava uma tristeza.

O trabalho eu amo fazer, mas esse não é o lugar que eu quero trabalhar não.

Eu quero mesmo é voltar pro jardim! Lá tem outras flores, tem pássaros, água, grama... E quem sabe eu não encontro o Cravo por lá."

O inseto sorriu, levantou as asas, empinou sua bundinha e saudou a Rosa com um simpático: -"Até breve!"

Foi quando ouviram uma buzinha pela janela.

Era o caminhão da mudança.

Os rapazes foram levando os móveis pouco a pouco. Mas a flor estava tranquila, pois sabia que podia até demorar um pouquinho, mas quando chegasse a sua vez, estaria pronta.

A Rosa, rindo à toa, em meio a tantos acontecimentos, disse:

-"Espera aí!!! Qual o seu nome? Você não me disse..."

-"Opa! Quase me esqueci. Muito prazer, Esperança."


http://www.youtube.com/watch?v=Mht0Bzm_Cgs&feature=related

22/09/2009

Por uma noite

Como prometi, aí vai a matéria exibida no jornal da Band!

http://www.youtube.com/watch?v=YAkdmq9HgAI

Muita ralação nos ensaios, mas tá valendo cada segundo!

Um beijo e até a próxima!

18:18

Hoje, exatamente às 18:18 hs, teve início a primavera.
Seja bem-vinda!

21/09/2009

O que vem por aí...

Oiê!

Mais um pouquinho do que vem por aí! Em breve postarei algumas entrevistas, matérias e afins pra vcs acompanharem o que rola por aqui. 

Esse aqui abaixo tá no site do teatro!


http://www.teatrodasartes.com.br/programacao2.html#porumanoite.html



Um beijoooo!!!!

19/09/2009

Smile



Um dia você aprende que a vida não é tão complicada assim.

Você se liga que os problemas é a gente mesmo quem cria.

E que quando eles surgem na nossa frente de graça, é a gente mesmo quem escolhe se vamos lhes abrir a porta ou não.

Nesse dia os problemas passam a te dar alegria.

É o dia em que você aprende a rir!

E você realmente acha graça.

Porque só passamos de fase no jogo depois de repetir várias vezes os mesmos erros.

Aí, paramos de sofrer, paramos de morrer.

Nós ganhamos pontos extras!

E aprendemos a abrir a porta para o que vale à pena.

Esse é o dia em que você se dá conta de que é feliz!

11/09/2009

Surpreeesaaaaa!!!

Fala meu povo!

Quem estiver no sofá às 19h de hoje, estique o bracinho, pegue um lanchinho na geladeira e ligue a tv na Band.

Não perca a entrevista sobre o musical q vou estrear!!!

Um Beijooo!!!

Mímica

A brincadeira da noite era mímica.

Dois grupos dividiam o terraço.

De um lado, um indivíduo fazia malabarismos com as mãos, cortava palavras, apontava para objetos reais, roubava discretamente murmurando o nome do filme pelo canto da boca.

E seu grupo, em meio a uma confusão de chutes totalmente desconexos, nada.


Do outro lado, no outro grupo, presenciava-se algo estranho. Apenas Ramiro e Amaralina participavam de verdade da brincadeira.

O fato é que ninguém conseguia se fazer entender.


Mas quando Amaralina ensaiava esboçar a primeira intenção, Ramiro dizia: "- Stardust".

E não era que ele tinha acertado? E o nome do filme era em inglês!!! No primeiro gesto!!! Como assim???


Então Ramiro pegou um novo papelzinho, leu o nome de seu filme e pôs-se a interpretar.

Passaram-se 10 segundos, o grupo nada. Alguém ainda arriscou: "- Peixe grande, aquele do mar... Uma sereia em minha vida! ". Péééémmmm... Não!

E Amaralina: "- O mágico de Oz".

Ponto!

Mas Ramiro havia apenas olhado em seus olhos. Como ela poderia saber?


E foi assim sucessivamente, até altas horas da madrugada. Até os grupos desistirem de não fazer nada.

Os dois continuaram ali, fazendo mímica. Interpretando filmes. Lendo pensamentos. Até o dia clarear. Até o sol amanhecer.

Então os dois foram embora. Afinal, já era manhã, hora de dormir.


Mas os pensamentos continuaram a brincar.


Um filme por vez. Uma vez ramiro. Outra Amaralina. Vez Ramiro. Vez Amaralina. Ramiro. Amaralina. E Não se cansavam.


E os pensamentos começaram a viver as histórias dos filmes. E perceberam que, estranhamente, adivinhavam-se.


Foi quando se deram conta de que não precisavam mais de Ramiro e Amaralina.


Nesse dia os pensamentos deram as mãos e foram embora para as américas fazer história em Hollywood. Deixando para trás dois cérebros totalmente desprovidos de inteligência.


E Ramiro e Amaralina permaneceram frente a frente, encarando um ao outro, sem saber o que fazer para se fazer entender.

História de pescador

"Um turista, homem de negócios, de pé no ancoradouro de uma aldeia costeira, observou um pequeno barco de pesca que atracava naquele momento trazendo um único pescador. No barco, vários grandes atuns de barbatana amarela. O homem deu parabéns ao pescador pela qualidade dos peixes e lhe perguntou quanto tempo levara para pescá-los.

- Pouco tempo, respondeu o pescador.

Em seguida, o turista perguntou por que ele não permanecia no mar mais tempo, o que lhe teria permitido uma pesca mais abundante.

O pescador respondeu que tinha o bastante para atender as necessidades imediatas de sua família.

O negociante insistiu:

- Mas o que é que você faz com o seu tempo?

- Durmo até tarde, pesco um pouco, brinco com meus filhos, ajudo minha mulher, vou todas as noites à aldeia, tomo uma bebida e toco violão com meus amigos. Levo uma vida cheia e ocupada, senhor.


O homem de negócios assumiu um ar de pouco caso e disse:

- Eu sou formado em administração e poderia ajudá-lo. Você deveria passar mais tempo pescando e, com o lucro, comprar um barco maior. Com a renda produzida pelo novo barco, poderia comprar vários outros. No fim, teria uma frota de barcos pesqueiros. Em vez de vender pescado a um intermediário, venderia diretamente a uma indústria processadora e, no fim, poderia ter sua própria indústria. Poderia controlar o produto, o processamento e a distribuição. Precisaria deixar esta pequena aldeia costeira de pescadores e mudar-se para uma cidade mais importante de onde dirigiria sua empresa em expansão.

- Mas, senhor, quanto tempo isso levaria? - perguntou o pescador.

- Quinze ou vinte anos - respondeu o negociante.

- E depois, senhor?

O homem formado em administração riu e disse que essa seria a melhor parte. Quando chegar a ocasião certa, você poderá abrir o capital de sua empresa ao público e ficar muito rico. Ganharia milhões.

- Milhões, senhor? E depois?

- Depois - explicou o negociante - você se aposentaria. Mudaria para uma pequena aldeia costeira, onde dormiria até tarde, pescaria um pouco, passearia com sua mulher, brincaria com os netos, iria à aldeia todas as noites, onde poderia tomar uma bebida e tocar violão com os amigos."

02/09/2009

Se é pra tocar...

Se é pra cantar, eu canto.
Se é pra tocar, toque.
Se me acompanhar, eu vou junto.
Vou em frente, vou ao lado.
Chega de mas, chega de se.
Mas se tiver por aqui, pode chegar.