E o rolo ia passando por cima de tudo e todos que via.
Ia esmagando e juntando os pedacinhos, como numa grande e longa folha de destroços.
Desfilava seu peso sobre os passantes não porque queria simplesmente destruí-los. Fazia porque precisava ser compreendido. Reproduzia diariamente na rua a sequência de acontecimentos de tudo que havia sido esmagado dentro dele no seu processo de construção.
E não sabia de outro jeito. E nem aprenderia.
Talvez em outra encarnação.
28/03/2010
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário